De acordo com a Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagem (APCAP), em 2018 a tecnologia contribuiu para 32% dos acidentes.
As distrações ao volante continuam a fazer vítimas, mesmo com o elevado número de alertas e campanhas a informar do perigo.
Segundo os dados da APCAP, os acidentes em 2018 aconteceram devido a distrações como o uso de telemóveis e produtos de multimédia dos automóveis. O número de acidentes aumentou quase 10% em comparação com ano anterior 2017.
O relatório de 2018 da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativo à sinistralidade rodoviária, incluindo vítimas no local do acidente, a caminho do hospital e no hospital nos 30 dias após o acidente, indica que se registaram 675 vítimas mortais, o número mais elevado desde 2012.
Consequências do uso de telemóvel ao volante:
- Diminuição da capacidade de vigilância e dispersão da atenção;
- Durante os primeiros cinco minutos de conversação, a probabilidade de ter um acidente é seis vezes maior;
- Aumento da dificuldade em descodificar e memorizar sinais, perdendo informação essencial para uma condução segura;
- Descuido das regras de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos;
- Perda da noção da distância de segurança em relação ao veículo da frente, sendo difícil de ajustá-la consoante o trânsito;
- Abandono dos sinais de mudança de direção, o que pode ser perigoso tanto para o condutor como para os outros utentes da via;
- Má avaliação da velocidade;
- Redução do campo de visão;
- Tendência para não parar nas passagens de peões;
- Aumento do stress por atender ou telefonar;
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