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Review: Disintegration, o jogo para quem gosta de desafios – Mundo Smart - mundosmart

Review: Disintegration, o jogo para quem gosta de desafios

Durante as últimas semanas estivemos a experimentar o jogo Disintegration, um novo título lançado para Playstation, Xbox e PC que junta duas das principais mecânicas de jogo, FPS e RTS.

Este título desenvolvido por uma equipa de 30 pessoas, a V1 INTERACTIVE, liderada por Marcus Lehto, criador do famoso Halo universe, chega com o objetivo de mostrar ao mundo do gaming um novo tipo de jogabilidade onde ficam lado a lado um estilo de tiro em primeira pessoa e um modo de estratégia onde é possível controlar, para além da personagem principal, uma equipa de soldados aliados.

Dentro da história de Disintegration, vemos um mundo onde se luta para manter viva a esperança dos humanos contra um exército de robôs chamado Rayonne. A personagem principal, Romer Shoal, vindo de um grupo chamado “humanos vulgares”, vai ser o chefe deste “lado bom” da história, onde vai encontrar vários obstáculos e missões para conseguir manter a raça humana viva.




Romer Shoal vai durante a história comandar uma máquina futurista chamada Gravcycle, uma espécie de mota voadora equipada com vários tipos de adereços, dando ao jogador um maior campo de visão para puder atacar e comandar a sua aliança, enquanto se desloca da forma que for mais conveniente para atingir o objetivo.

Após um comprido tutorial que nos ajuda a compreender todos os comandos e regras do jogo, nota-se claramente a junção de ambas as mecânicas faladas acima, FPS/RTS, com as opções de estratégia e tiro em primeira pessoa muito vivas dentro de cada missão. Nestas missões, algumas com dezenas de minutos, a intensidade pode ser muito alta, pondo à prova todas as capacidades do jogador.

Apesar da ideia do jogo ser muito interessante, existem momentos em que a pressão colocada pelo mesmo podem ser um pouco intensos, com missões muito difíceis de superar. Para além de atacar em primeira pessoa, é necessário ter sempre em mente o estado e o objetivo do resto da equipa, onde precisamos de guiar os aliados para o seu alvo e salvar os mesmos através de ferramentas de regeneração e ativação de pontos de controlo.




Visto assim até pode não parecer complicado, mas ao experimentar o título, por vezes acontece deixarmos de atacar diretamente o inimigo para ajudar a equipa a ter um rumo, o que nos deixa muito vulneráveis a ataques diretos do inimigo.

Certas missões, para além de grandes em duração, também têm uma grande área para supervisionar de modo a estar totalmente controlada. Muitas vezes, numa abordagem mais direta, é muito possível que acabemos por ficar expostos aos inimigos.

No modo multiplayer, a jogabilidade permanece, mas num mapa mais reduzido e fechado, aliado com um design muito interessante. Aqui o jogo é mais simples, muito por falta das missões secundárias que aparecem na versão campanha. Neste modo online, vai ser possível criar sessões com até 10 jogadores, em três modos distintos:

  • Zone Controll: como o nome indica, este modo é ganho por quem for o detentor da maior zona do mapa, num típico “Capture the Flag”.
  • Collector: neste modo, o objetivo passa por capturar o máximo possível de “brain cans” dentro do tempo limite do jogo. Estas podem ser colecionadas através de três fontes:
    • Gravcycles inimigas, valendo três pontos cada;
    • Unidades inimigas, valendo um ponto cada;
    • Pontos que surgem em várias áreas do mapa.
  • Retrieval: aqui os jogadores são divididos em duas equipas, uma de atacantes e uma de defensores. O objetivo dos atacantes é recuperar o máximo de pontos do núcleo e entregá-los perto da zona dos defensores. O objetivo dos defensores é que os atacantes não consigam terminar a sua missão, tentando pará-los a todo o custo.