Foi confirmado no dia 12 deste mês o cancelamento da MWC 2020, uma das principais feiras de tecnologia no mundo que estava marcada para o dia 24 de fevereiro. Este cancelamento deveu-se ao abandono de várias marcas com um grande nome e impacto no evento.
A possibilidade de recuperação dos investimentos feitos nas viagens, reservas de hotéis e outras preparações de eventos paralelos com o evento foram das principais dúvidas das marcas e visitantes, tendo a GSMA dito que informaria a sua decisão no fim de março.
Segundo o site chinês ITHOME, a resposta oficial da GSMA foi que a situação não tem precedentes e que não pode ser coberta pelo seguro. No site foi possível ver um e-mail onde diz que “devido a força maior, não podemos garantir um reembolso em acordo com os nossos termos e condições para exposições, publicidades e patrocínios, artigo 21.10”.
A organização afirma também que como organização sem fins lucrativos e congregadora da indústria e do ecossistema estas situações têm um “impacto financeiro muito significativo na GSMA” e afirma agradecer a compreensão e paciência.
De acordo com dados partilhados a organização está agora a estudar a hipótese de reduzir o impacto do cancelamento do MWC, e que espera manter as boas relações de negócio. O investimento de empresas que participaram no evento variam entre 14.000 e 15 milhões de dólares. No ano passado a feira garantiu mais de 500 milhões de dólares em investimentos de participantes.
Este foi assim um dos maiores eventos cancelados devido ao surto do Coronavírus. Se o mesmo se mantiver nos próximos meses, mais eventos podem ser cancelados ou ter o número de participações reduzidos de modo a reduzir o risco de propagação do vírus.
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