Lembras-te do Magalhães? Pode voltar este ano e ser ainda melhor

Lembras-te do Magalhães? Pode voltar este ano e ser ainda melhor – Mundo Smart - mundosmart
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Foi em 2008 que o projeto Magalhães, criado pelo anterior Primeiro-Ministro, José Sócrates, começou a chegar às escolas portuguesas, sendo um dos projetos mais inovadores no mundo da tecnologia em Portugal, sendo distribuídos portáteis por todo o ensino básico do país. Em 2010, foi dada continuidade, com o lançamento do Mg2, a segunda versão do Magalhães.

Recentemente, e face à atual pandemia causada pelo COVID-19, o atual Primeiro-Ministro, António Costa, referiu que existirá acesso universal à Internet para todos os alunos dos ensinos básico e secundário, com a disponibilização de equipamentos informáticos.

António Costa referiu que neste projeto serão disponibilizados “equipamentos informáticos” e que esta nova iniciativa será “muito mais” que o projeto Magalhães original.

“Assumimos um objetivo muito claro: vamos iniciar o próximo ano letivo assegurando o acesso universal à rede e aos equipamentos a todos os alunos dos ensinos básico e secundário

É muito mais do que ter um computador ou um tablet. É ter isso e possuir acesso garantido à rede em condições de igualdade em todo o território nacional e em todos os contextos familiares, assim como as ferramentas pedagógicas adequadas para se poder trabalhar plenamente em qualquer circunstância com essas ferramentas digitais”




O Primeiro-Ministro tem consciência do grande investimento que terá de ser feito para levar a todos os alunos equipamentos eletrónicos, mas refere que “é essencial e é uma medida de prevenção do risco de pandemia”.

“De facto, a necessidade aguçou o engenho e em duas semanas avançou-se mais na literacia digital do que seguramente se teria avançado em muitos anos de uma ação programada. Temos de aproveitar este impulso para cumprir aquilo que era uma das grandes metas do programa do Governo: Acelerar a transição para a sociedade digital

As desigualdades são muito mais persistentes do que aquilo que muitas vezes se pensa e, quando elas se diluem na mesma sala de aula, elas acentuam-se quando cada um vai para as suas casas. Ou por insuficiência da infraestrutura de comunicação, ou por falta de equipamentos, ou por diferentes de habitação, ou, ainda, por diferentes contextos familiares, essas desigualdades tornam-se mais visíveis. Por isso, o recurso à televisão, obviamente, é um contributo para mitigar essa desigualdade, mas aquilo que temos de superar é mesmo essa desigualdade”

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