O Zoom voltou a sofrer mais uma vez devido às suas questões de privacidade e segurança, com a Google a proibir os seus funcionários de utilizar esta plataforma para conferencias e vídeo chamadas.
Segundo o BuzzFeed News, a Google enviou aos seus funcionários na semana passada um e-mail a informar esta proibição, onde dizia que as máquinas dadas pela empresa que os mesmos utilizavam, iam deixar de correr o Zoom.
“Há muito tempo que temos uma política de não permitir que os funcionários usem aplicações não aprovadass para trabalhos fora da nossa rede corporativa”, disse o porta-voz do Google, Jose Castaneda, ao The Verge.
“Recentemente, a nossa equipa de segurança informou aos funcionários que usam o Zoom Desktop Client que não serão mais executado em computadores corporativos, pois não atendem aos nossos padrões de segurança para aplicações usadas pelos nossos funcionários. Os funcionários que usam o Zoom para manter contato com familiares e amigos podem continuar fazendo isso através de um navegador da Web ou via smartphone”.
O Zoom, que se tornou mais popular com a chegada da pandemia de COVID-19 e por consequência o isolamento social, já sofria de vulnerabilidades de proteções de privacidade e segurança em julho do ano passado, altura em que existiu uma falha na aplicação no macOS, que permitiu que o link ativasse à força a webcam do MacBook.
Entende-se bem a escolha da Google para deixar de utilizar esta ferramenta, visto que nas últimas semanas tem sido alvo de várias críticas sobre a falta de segurança que transmite aos utilizadores que podem sofrer facilmente ataques.
Esta também não é a primeira grande medida a ser tomada, visto que há dias, escolas nos EUA foram aconselhadas a deixar de utilizar a plataforma de vídeo chamadas.
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